Convidados


26 de novembro


MÍDIAS ALTERNATIVAS- O QUE SÃO, COMO FUNCIONAM E UMA PERGUNTA: DÁ PARA VIVER DESSE TRABALHO? (16h às 18h30)

Beatriz Bissio tem 63 anos e extensa carreira no campo do jornalismo. Nascida no Uruguai e naturalizada brasileira, ela foi editora da revista Cadernos do Terceiro Mundo durante 30 anos, de 1975 a 2005. A revista, de cunho político e social, foi umas das publicações de mídia alternativa mais importantes da imprensa brasileira, tendo como característica a luta ideológica. Ao longo de sua trajetória, Beatriz ainda cobriu conflitos na África e no Oriente Médio e participou nos anos 90 da fundação da Revista Ecologia e Desenvolvimento, veículo dedicado ao meio ambiente. Também foi responsável por quadro de mesmo nome sobre questões ambientais no programa Opinião Pública, da TVE. Beatriz Bissio tem livros publicados e foi a única jornalista latino-americana a fazer parte do livro “A Mulher na Comunicação”, que reúne depoimentos de vinte jornalistas em todo o mundo. Dentre os mais marcantes entrevistados de sua carreira estão Fidel Castro, Yasser Arafat, Saddam Hussein, Nelson Mandela e Muamar Kaddafi. Beatriz atualmente é Chefe do Departamento de Ciência Política do Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre África, Ásia e as Relações Sul-Sul da UFRJ.

Erika Tambke tem 36 anos e desde 2012 está à frente da coordenação da Agência-escola Imagens do Povo, um dos programas sócio pedagógicos do Observatório de Favelas. Formada em Geografia pela UFRJ, Erika entrou na área de Comunicação Social depois de concluir mestrado em Cultura Visual e Estudos Culturais da América Latina realizado na Birbeck College, em Londres. A geógrafa já passou pela Fundação Roberto Marinho e trabalhou como diretora de marketing e curadora do Festival de Cinema Discovering Latin America. Como fotógrafa, Erika já exibiu suas imagens em uma exposição em Waterstone's Piccadilly, Londres, e organizou duas produções de cultura brasileira: o Festival de Edimburgo, ocorrido na Escócia, e a Festa Pata Pata, realizada no Brasil.

Gilka Resende é repórter do jornal Brasil de Fato desde setembro de 2013. Formada pela UFF, a jornalista estagiou no Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintuff) e no Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul. Em 2011, passou a integrar a Pulsar Brasil, agência de notícias voltada para rádios comunitárias. Após sua formatura, fez intercâmbio na Alemanha, onde participou da Rádio Matraca, feita por imigrantes em Berlim.

Lívia Duarte tem 28 anos, participa da Agência de Notícias Pulsar Brasil e contribui paralelamente como jornalista na ONG Fase. Formada em Jornalismo pela UFF em 2008, Lívia teve o primeiro contato com a profissão durante a faculdade, quando estagiou na assessoria de imprensa da UFF e no jornal O Fluminense, de Niterói. Foi também como estudante que passou a fazer parte do coletivo de comunicadores da Agência de Notícias Pulsar Brasil, que produz um conteúdo de livre reprodução distribuído principalmente para rádios livres e comunitárias. Suas principais áreas de cobertura são Meio Ambiente, Agricultura e Direitos Humanos.


O MERCADO TRADICIONAL DIANTE DA PROLIFERAÇÃO DE VOZES (19h30 às 21h) 

Pedro Doria tem 39 anos e é editor-executivo e colunista do jornal O Globo. Formado pela UFRJ, o jornalista já foi Knight Latin American Fellow da Universidade de Stanford e tem passagem em diversos veículos. Ele atuou como editor-chefe de conteúdos digitais de O Estado de S. Paulo e passou pela redação do jornal O Dia e de revistas como Trip, Superinteressante, Playboy e VIP. Doria lançou o Weblog, veículo jornalístico virtual, e ajudou na criação dos portais No. e NoMinimo. Em 2012 esteve à frente da revista de conteúdo multimídia Globo A Mais. Pedro Doria recebeu os prêmios Best of Blogs da rede alemã de radiodifusão Deutsche Welle, Best Blogs Brazil na categoria Política e o Prêmio Caixa de Jornalismo 2006, na categoria Reportagem Social. 


Nelson Vasconcellos tem 46 anos e ocupa a função de editor-executivo dos sites do grupo Ejesa, que publica os jornais O Dia, Meia Hora e Brasil Econômico. Formado pela UFRJ, o jornalista trabalhou por 16 anos na redação do jornal O Globo, sempre na cobertura de tecnologia. Nelson é também autor de títulos sobre literatura, tecnologia e fotografia, e fotógrafo amador nas horas vagas.

Rodolfo Schneider tem 31 anos, é diretor de jornalismo da BandNews Fluminense e, há dois anos, concilia o cargo com a direção da Band Rio. Além das funções, Schneider também atua na Rádio BandNews FM, onde diariamente apresenta o Jornal BandNews Rio ao lado de Mariana Procópio e Ricardo Boechat. Ele é ainda diretor de jornalismo da TV Band Rio, onde trabalhou como estagiário enquanto cursava Comunicação na PUC/RJ. Efetivado em seguida pela rádio do mesmo grupo, pouco depois retornaria à televisão, como repórter. Schneider chegou também a ser âncora do Jornal do Rio. Em 2005, o jornalista voltaria a trabalhar em rádio. Nesse ano ele passou a ocupar o cargo de diretor de reportagem da Band News.


27 de novembro 


CAMINHOS PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO (16h às 19h30)

Arthur William tem 29 anos e é integrante do Conselho Diretor do Intervozes, organização que trabalha para efetivar o direito humano à comunicação no Brasil. O jornalista formado pela PUC/RJ também atua nas mídias sociais do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), grupo criado para incentivar a comunicação de movimentos populares, comunitários e sindicais. Arthur é ainda técnico eletrônico formado pelo CEFET/RJ, possui pós-graduação em TV Digital/Novas Mídias pela UFF e cursa mestrado na área de Cultura Digital na Secretaria Municipal de Cultura de Duque de Caxias. No campo profissional, já trabalhou na TV Brasil, na Rádio MEC, no Portal EBC, como jornalista multimídia, e coordenou a área de Cultura Digital na mesma secretaria em que hoje faz mestrado. Atualmente além de fazer parte da mídia alternativa, desenvolve websites em WordPress e aplicativos para TV Digital e ministra aulas de Comunicação Comunitária, Web Rádio, Webwriting e Mídias Sociais. 

Paula Máiran tem 46 anos e atualmente é Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro. Formada pela UFF em 1993, Paula já trabalhou no Jornal do Brasil, onde, entre outras funções, foi repórter especial. Em seguida passou pela sucursal carioca do jornal O Estado de S. Paulo, e pelos jornais O Dia, Folha de S. Paulo, Destak e Extra, neste último atuando como chefe de reportagem e editora. Paula Máiran teve passagem também por revistas. Ela foi editora e repórter da Comunità Italiana e da O Flu. A jornalista ainda foi assessora de comunicação do Detran-RJ e diretora de atendimento da Resh Comunicação. Paula foi finalista do Prêmio Esso de 1999 e ganhou prêmio da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pela contribuição na série de reportagens Infância Perdida. 

Raquel Júnia tem 29 anos e trabalha na Empresa Brasil de Comunicação (EBC) como repórter das Rádios MEC e Nacional. Formada em Jornalismo pela UFF, desde a época da faculdade participa do Fazendo Media, veículo de mídia independente criado por alunos de jornalismo da universidade com o objetivo de analisar criticamente os meios de comunicação de massa e produzir material jornalístico independente com qualidade. A jornalista integra também a atual diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro. A carreira de Raquel sempre esteve ligada ao campo da mídia alternativa e à comunicação comunitária. Ela tem passagem pelo Núcleo Piratininga de Comunicação Social (NPC) e pelo site Em Diálogo – ambos voltados para temas sindicais, educação pública e juventude. Raquel também já trabalhou na revista e no boletim da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação Oswaldo Cruz. 

Sheila Jacob tem 27 anos e trabalha no Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC). Formada pela UFF, a jornalista se envolveu, desde o início da universidade com as atividades do Diretório Acadêmico de Comunicação (Daco-UFF) e foi coordenadora regional do Rio de Janeiro da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos). Sheila entrou no NPC em 2008, como estagiária, e desde então tem militado e atuado no campo da comunicação comunitária e sindical, principalmente com a promoção de cursos de formação e a produção de materiais para sindicatos e movimentos sociais.

Vivian Carneiro, de 38 anos, é formada em Comunicação Social/Jornalismo pela UFF e tem MBA em TV Digital e Novas Mídias pela mesma instituição. A jornalista tem 12 anos de experiência em produção de programas jornalísticos e de telejornal. Com carreira construída na antiga TVE, hoje TV Brasil, emissora pública de televisão, Vivian era responsável, no Rio de Janeiro, pela produção do Caminhos da Reportagem, programa de grandes matérias nacionais e internacionais. O programa foi vencedor do premio nacional jornalista Abdias do Nascimento em 2012 com o tema "Negros, Brilho e Invisibilidade no Brasil", em 2011 foi finalista do Prêmio Esso com o tema torcidas organizadas e recebeu menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog , em 2010, com reportagem sobre pistolagem.


O FINANCIAMENTO ALTERNATIVO, MODELOS PARA DRIBLAR A DEPENDÊNCIA DO ANUNCIANTE (17h30 às 19h)

Carlos Juliano Barros tem 30 anos, é pesquisador da ONG Repórter Brasil e colabora como diretor e roteirista de programas veiculados na TV Futura. Carlos é formado pela Escola de Comunicações e Artes da USP e é Mestre em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da mesma instituição. Finalista do Prêmio Esso 2009 e Vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2010, colabora para diversas publicações, tais como Rolling Stone, Trip e GQ. No Repórter Brasil dirigiu os documentários “Carne Osso – O Trabalho em Frigoríficos”, selecionado para o “Festival de Gramado”, e “É Tudo Verdade”, vencedor do DOK Leipzig (Alemanha) e do Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), em 2011.

Felipe Caruso é coordenador de Comunicação e Imprensa do Catarse, coletivo de comunicadores comprometidos com o fortalecimento do jornalismo independente e com o enriquecimento do debate público em diversos temas de relevância social. O Catarse é um dos grandes nomes do financiamento coletivo no Brasil hoje, e Felipe se vê como um missionário desse coletivismo. Formado em Jornalismo na PUC/RJ, ele também já trabalhou como repórter da Folha de S. Paulo , por três anos, e como assessor de imprensa da TIM. 

Marina Amaral tem 54 anos, 30 de profissão e é co-fundadora e diretora da Agência Pública de jornalismo investigativo. Formada pela PUC/SP atuou como repórter e redatora em veículos como Folha de S. Paulo, Globo Rural e TV Cultura, onde trabalhou até 1997, ano em que participou da fundação da revista Caros Amigos. Durante dez anos como editora e repórter da revista, recebeu um prêmio e uma menção Herzog por suas reportagens. Em 2011, fundou a Pública, agência independente que produz reportagens de interesse público e livre reprodução, sem fins lucrativos, junto com as jornalistas Natália Viana e Tatiana Merlino. Este ano Marina recebeu o Prêmio Jornalistas&Cia - HSBC pelo especial “Amazônia Pública”, série de reportagens investigativas na Amazônia feita para a agência.

Rodrigo Maia é co-fundador do Catarse, onde é responsável por Gestão e Estratégia de Comunicação e atua também como remixador de informações. “Fotógrafo desde a infância e jornalista por acidente”, nas suas palavras, Rodrigo estudou na PUC/RJ. Acredita fortemente que o coletivismo e a internet são ótimos meios para gerar rupturas.


PRATA DA CASA (19h30 às 21h)

Clarissa Gonzalez  é formada em Jornalismo e Cinema pela UFF. Depois de cursar mestrado em Web Design pela Eurinnova, fez doutorado em Artes pela Universidade Complutense de Madrid. Atualmente cursa especialidade em Arte Emergente no Instituto Superior de Arte Art & Culture Business Scholl. A jornalista e cineasta ainda divide seu tempo entre atividades acadêmicas e projetos artísticos/cinematográficos, além de escrever e avaliar artigos para a revista científica ICONO 14, especializada em comunicação e tecnologias emergentes. Sua experiência profissional inclui participações em projetos no Brasil, México, Espanha e Estados Unidos. Já trabalhou na TV Globo, Carta Z Notícias, Televisão Educativa Ibero-americana e Casque D'Or Films. Participou de vários festivais de cinema e em 2008 ganhou o prêmio de melhor filme no Festival do Minuto com “Eros outra vez”. Foi co-curadora da ARCO, a exposição de arte mais importante da Espanha.

Gabriel Fricke tem 24 anos, se formou em jornalismo pela UFF em 2013 e atualmente trabalha como Editor de Conteúdo de Web do Globoesporte.com, na editoria de Esportes Olímpicos, que cobre todos os esportes exceto futebol e MMA. Ele começou na empresa como estagiário, função que ocupou por dois anos até se formar e ser contratado para trabalho temporário. Em seguida, foi efetivado. Durante a faculdade, estagiou no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ), na assessoria Monte Castelo Ideias e nas rádios SulAmérica Paradiso, Mix FM e Band News Fluminense FM. 

Iane Filgueiras tem 24 anos e trabalha desde novembro de 2012 na emissora de televisão Canal de Saúde do Sistema Único de Saúde, ligado à Fundação Oswaldo Cruz. Se formou pela UFF em 2011, já trabalhou como analista de marketing júnior na empresa Harpia Ventures e realizou um MBA de Marketing e Comunicação Empresa.

Luã Marinatto tem 25 anos, se formou em jornalismo pela UFF em 2010 e desde janeiro deste ano é repórter de Cidade do jornal Extra. Antes de ser selecionado para o programa de estágio da Infoglobo (que reúne O Globo, Extra e Expresso), passou pela Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro e por um projeto corporativo no Projac, da TV Globo. Depois de formado virou trainee e, em seguida, teve passagem como redator de Esportes no jornal popular Expresso. Entre atividades paralelas, destaca-se a colaboração para o livro “Maracanazo: Tragédias e epopeias de um estádio com alma”, do jornalista Teixeira Heizer.

Rennê Nunes tem 30 anos é formado em Jornalismo pela UFF e atualmente é diretor criativo da agência de Live Marketing UP Line, da qual é sócio. Seu projeto de monografia “Replanejamento Visual-gráfico da Revista Pense Skate” foi vencedor da etapa regional do Intercom 2010 e finalista nacional na categoria Revista Impressa. O Pense Skate conta com edições impressas além de site especializado em esporte no Rio de Janeiro, sendo um dos mais acessados na área. Rennê ainda ajudou no desenvolvimento do projeto Aldeia Viral da Oi TV e a partir de 2011 passou a atuar na criação da UP Line.




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